Comportamento de consumo - Verão 2017
Postado em 13/09/2016
Com o último trimestre do ano batendo à porta, começamos a nos perguntar o que esperar do mercado no ano de 2017. Após um ano de muitas dúvidas e instabilidades, uma pesquisa apontou três grandes tendências que devem ser atentadas. Um ponto abordado muito interessante é o aumento por consumo de conhecimento (a importância do ser e não só do ter, cultura da experiência), para saciar o crescente apetite intelectual, presente principalmente no público jovem, além deste, também foi falado sobre a atemporalidade do consumo, que vem de encontro à ideia de que conceitos como ‘item apenas para inverno ou verão’ estão cada vez mais desaparecendo. A busca pelo novo também aumentará, uma vez que a oferta sempre cresce junto ao número de opções, um diferencial no produto e/ou ponto de venda será o fator decisivo para conquistar o cliente. Por fim, foi citado que o perfil do consumidor tem evoluído e, cada vez mais, as pessoas estão participando de brechós ou tentando alternativas como customização e handmade.
Fonte: UseFashion
Arte&Marketing nos Muros do Brooklyn
Postado em 29/04/2016
No início dos anos 70 o movimento hip hop começou a se destacar na cidade de Nova York com um cunho mais social, voltado ao protesto. Logo as expressões artísticas começaram a refletir também em forma de arte nos muros da cidade invadindo o bairro do Brooklyn logo no início dos anos 80.
A partir de então, o Brooklyn é conhecido como um dos bairros mais ricos em grafite e pichações da região, tendo hoje, cerca de 70% deles já cobertos pelos mais variados desenhos, frases, cores e manifestações culturais. Não demorou muito para que as grandes marcas começassem a olhar para este movimento e ver nele uma forma de divulgar seus produtos de maneira diferente e original, em um dos bairros mais tradicionais e mais visitados da cidade. Hoje é possível conferir divulgação de marcas como Armani, Jameson e New G utilizando de grafite para expor seu posicionamento. Geralmente são contratados nomes renomados desta prática para realizar a arte, fazendo com que o marketing seja feito para a marca sem divergir do padrão já encontrado no local. Além disso, a prática é considerada sustentável uma vez que não são utilizados cartazes ou panfletos para marketing no local, evitando geração de resíduos.Não apenas as marcas como os moradores do local e a própria prefeitura investem para que os artistas continuem expressando sua arte nos muros trazendo mais vida e cor ao Brooklyn.
Em sua última viagem de pesquisa à Nova York, nossos diretores, Tatiana e Caio tiveram a oportunidade de ver de perto essas verdadeiras obras de arte ao ar livre.
Postado em 01/03/2016
Uma pesquisa inédita que ouviu mais de 400 jovens traçou um perfil da geração Z e apontou como vivem, pensam e consomem pessoas de 13 a 18 anos em Porto Alegre. Os resultados revelam que eles estão cada vez mais conectados e apontaram algumas surpresas. Entre elas, a de que trabalho e profissão não são mais prioridades e que os jovens veem a aids como algo distante, como mostra a reportagem do Teledomingo (veja o vídeo).
O estudo, intitulado “Likers - A Nova Geração de Consumidores”, foi encomendado pela Câmara de Dirigentes Lojitas (CDL) da capital. Foram ouvidos jovens das classes A até a D. Os entrevistados nasceram no auge do debate sobre o vírus HIV, entre a morte de Renato Russo (1996) e a queda das Torres Gêmeas, nos Estados Unidos, em 2001.
Confira o vídeo e a matéria completa [+] http://glo.bo/1C9gWsd
Consumo, posse e o comportamento de compra de calçados no Brasil
Postado em 11/01/2016
Dia 9 de janeiro, ocorreu uma das palestras mais esperadas do 20º Congresso Brasileiro do Calçado, com o tema: Consumo, posse e o comportamento de compra de calçados no Brasil. Onde foi apresentada a pesquisa Painel de Consumidores no Brasil, que foi adquirida em conjunto pela Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac) e Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). A pesquisa foi feita pela empresa líder mundial em conhecimento do consumidor, Kantar Worldpanel e utilizou uma equipe própria de entrevistadores que visitou semanalmente durante um ano a mesma amosrta em 11.300 lares, que representam 51 milhões de domicílios no Brasil ou 80% dos lares. A amostra abrangeu todas as regiões do país, assim com classes sociais, idades das donas de casa e tamanho das famílias.
A partir dos dados apresentados vimos que o volume de compra de calçados em um geral, caiu 8% e em valores de compra, o faturamento baixou também em geral 12%, sendo os calçados femininos os mais impactados com esta queda. O preço médio que o consumidor vem pagando, ou, pode pagar atualmente é de R$55,00 a R$99,90 (onde está a oportunidade de negócio). O Nordeste foi a região que mais teve queda de consumo de calçados, com a maior retração. Já o Rio de Janeiro e o Grande Rio, mantiveram estabilidade de consumo e até apresentou melhora nas vendas de calçados, sendo a grande oportunidade do ano.
Do montante comprado durante todo ano de 2015, a classe C representou 49% deste consumo, as classes A e B representaram 29% e as classes D e E representaram 22%.
A venda em lojas de calçados caiu 26%, mas mesmo assim ainda representa a maior fatia do mercado, sendo o canal onde mais acontece venda de calçados. Porém em contrapartida, as lojas de departamento (como a C&A, Renner, Riachuelo, etc), aumentaram 132% a venda de calçados. E no e-commerce também aumentaram as vendas, na ordem de 1,6%. Em um panorama geral, o setor de calçados teve uma retração de 7,5%.
Para os congressistas e pesquisadores, este valor é considerado baixo se analisarmos todos os reveses da economia atual. E afirmaram que esta retração tem mais a ver com a falta de cada empresa e loja ``fazer o dever de casa’’, do que com a economia em si, já se a retração estivesse na ordem de 15% a 20%, poderia ser afirmado que a crise na economia estaria afetando diretamente os negócios do setor.
A Tatiana Ritzel, da Compor, expôs sua opinião durante a palestra aos quase 600 participantes e foi muito elogiada, tendo muitos colegas do setor concordando com seu depoimento, que segue abaixo.
``Em cima de tudo que falaram, argumentaram e foram contra-argumentados, a grande pergunta que ficou no ar, se 7,5% de retração geral do setor significa “não ter feito o tema de casa”, e as lojas de departamento crescendo a venda em 132%, o que está acontecendo com as lojas de calçados tradicionais? Não está deixando de se consumir calçados, na verdade o consumidor está procurando outro canal de compra. Ele não está se identificando com o modelo de negócio que as lojas de calçados vem ofertando, e nas lojas de departamento ele tem e experiência de consumo que eles desejam. Na 1ª palestra da tarde, onde se tratou de Giro de Estoque, o palestrante fechou afirmando que “o consumidor quer novidade e não variedade”. Com base nisso e no excelente desempenho das lojas de departamento, eu expus que estava passado da hora que as lojas de calçados reverem seus conceitos. Nas lojas de departamentos, os compradores tem em suas equipes estilistas que pesquisam antecipadamente o que vai ser tendência e já analisam o que realmente precisam comprar, enquanto na maioria das lojas de calçados, os compradores compram com base no que girou bem na coleção passada.
Fora isso as lojas de departamento organizam a exposição de produtos e vitrines por estilo, por tendência ou por temática, colocando os calçados próximos as roupas que mais combinam, perto das bolsas e acessórios que irão compor um look moderno e com estilo, para todos os gostos de todos os consumidores, fazem isso tanto para feminino, quanto masculino, jovem e infantil.
Em contraponto, nas lojas de calçados, o que vemos num geral? Vitrines com um “amontodado de sapatos” uns sobre os outros, produtos similares aos montes, onde a novidade nem sequer aparece, fica lá em meio aquele monte de produtos expostos, que não são separados por tendências, geralmente estão por segmentos: sapatilhas ( e lá estão todas elas misturadas), rasteiras, etc...
As lojas tradicionais muitas vezes não se preocupam em compor looks de acessórios, bolsa+calçado+cinto, etc...
Resumindo, é fato e realidade que 7,5% de retração não é problema de economia, é falta de pensar fora da caixa, ou melhor, de o dono e gerentes das lojas irem dar uma caminhada em shoppings e olhar para o que os outros estão fazendo, falta realmente fazer o tema de casa, como foi citado.
Deixo uma pergunta no ar: será que os donos e gerentes de lojas de sapatos tradicionais fazem e gostam de fazer suas compras pessoais nas suas lojas próprias? Eles se identificam com isso? Ou para seu consumo, eles compram em lojas famosas que cuidam bem da apresentação de seus produtos?
Se eles procuram por estas lojas, porque seu consumidor também não iria querer estar dentro de um ambiente como este? Só porque os produtos são baratos não precisam estar de qualquer jeito expostos. Temos que tratar com mais carinho aquilo que é nosso ganha-pão.’’
Compor - Viagem Cultural - A encantadora Oslo
Postado em 13/11/2015
Anteriores